terça-feira, 7 de abril de 2009

Quando tudo começa

Tudo começou com um casal de amigos do meu pai falando sobre ter filhos, que deveríamos ter, que nasceria um nenem lindo e blá blá bla... Meu marido que já tinha vontade acabou aguçando mais ainda. Eu pra falar a verdade não tinha vontade de ter filhos não, já tenho três cachorros bebezões e uma papagaia mimada e pra mim já bastava, rs.
Como o Luiz cogitou essa idéia, fiquei de pensar. Num belo dia um amigo me liga dizendo que estava com problemas com uma sobrinha que estava grávida e queria dar o bebê quando nascesse, na hora pensei que eu poderia ser a mãe dessa criança e falei com meu marido e no dia seguinte fui até a casa conhecer dita cuja. Só que ela não estava e o outro filho dela estava lá, um menino moreninho de traços fortes que me encantou. Fomos procurar um advogado pra saber como funcionava o processo de adoção e do contrário do que imaginamos, o processo é dificil e a mãe adotiva não tem garantias nenhuma até a guarda definitiva, que pode demorar uns anos. Imagine só pegar a criança na maternidade cuidar, educar, dar os primeiros passinhos e de repente a mãe desisti... Fala sério! Isso é um transtorno psicologico...
Então resolvi ir numa clinica de reprodução humana tirar todas as minhas dúvidas. Porque tenho pavor de existir possibilidade de ter um filho com problemas e não é preconceito não, meu cunhado nasceu com uma síndrome e a mãe esta acabada de tanto cuidar dele e olha que ele tem condições fisicas de fazer tudo sozinho, mas se aproveita da coitada até o ultimo. Mas essa historia eu falo depois. Enfim fomos num médico maravilhoso que tirou todas as nossas duvidas e passou uma série de exames para fazermos e disse mais que eu estava no apice da vida fértil e meu ultrassom deu que meus ovarios são normais. Fizemos os exames, inclusive meu marido fez espermograma e tudo. Deu tudo certo e estavamos liberado para ter filhos e tudo isso aconteceu em janeiro e agora estamos em abril parei de tomar o anticoncepcional e meus dias de fertilidade foram entre o dia 30 e 5 de abril, agora vamos ver. Deverei mestruar no dia 16. Já estou tomando ácido fólico há três meses e já visitamos algumas maternidades e decidi que quero ter parto humanizado, já li sobre isso e praticamente já escolhi o médico só falta marcar a consulta, mas para isso preciso estar grávida, né! Quem lê pode achar engraçado e até dizer que sou louca, mas não gosto de fazer as coisas em cima da hora, tem muita coisa para ser resolvida e não sei como vou passar a gravidez, geralmente sou muito dramatica e se passar mal acho que vou ficar na cama o dia todo. A reforma aqui de casa começou na sexta-feira, estamos arrumando o quarto que será do bebê, tinha umidade na parede que vamos eliminar, escolhemos por papel de parede que ficará lindo, depois tiro fotos. Mas ficar com pedreiro em casa é muito estressante e prefiro antes da gravidez. Já estou comprando algumas coisas também como bodies, meia, culote, não vou comprar macacão agora, só quando souber o sexo do bebê. Tem gente que me diz para esperar depois do terceiro mes que é quando a gravidez embala, mas não quero nem imaginar o estresse de ter de fazer tudo isso. Assim posso fazer tudo com muita calma. O jogo de berço vou encomendar também só quando saber o sexo do bebê.
Mas quem é mãe de primeira viagem sabe o quanto é dificil ver as coisas, porque não entendemos nada de nada. Eu nunca convivi com crianças e não tenho experiencia nenhuma e não posso contar com os avós, depois eu conto isso, então vou nas lojas pergunto e como não estou grávida ainda as vendedoras atendem com mal vontade (tenho uma raiva disso), leio muito na internet. Não sabia nem que roupa bebês vestiam, se eu não visse tudo antes acho que iria na maternidade levando uma calça jeans p. Nem sabia que tinha roupa RN (pra quem não sabe quer dizer recem-nascido).
O pedreiro chegou atrasado do almoço e a porta do quarto veio no tamanho errado, imagine eu gravida com esse stress...

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