segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Recarga

Esse domingo fomos pra Atibaia recarregar nossa energias, ver nosso terreno e imaginar nossa casa lá. Não vejo a hora disso acontecer. Quando vou pra lá não tenho mais vontade de ir embora, o dia passa tão rápido. Aconteceu uma coisa que me chateou na sexta feira. No mes passado fomos até a casa da minha mãe levar uma tv pra ela, tinhamos uma aqui em casa sem uso e a dela estava ruim. Lá, ela mora perto dos irmãos dela. Já havia falado deles em outro post. O irmão dela tem um mercadinho na rua de baixo da casa dela. Levamos a tv, conversamos um pouco e viemos embora. Não tenho contato com a familia dela, é como se eu nem existisse. Na sexta feira agora, minha mãe veio me falar que o irmão dela comentou para a minha vó, que eu estava bem de vida, que nosso carro valia muito dinheiro, a mulher dele para completar disse que tinha certeza que um dia eu iria morar lá e perder meu orgulho. Que deveriam vender o terreno da minha vó pra não deixar nada pra mim. Vocês entenderam alguma coisa? Eu não entendi nada. Eu fui só levar a tv pra minha mãe, não incomodei ninguém. O que leva um sujeito sair da rua de baixo para ir bisbilhotar o carro que eu e o Luiz estava, para depois sair metendo o pau? O terreno que eles tem lá é na periferia da cidade, com um monte de casas velhas, que interesse eu tenho? Se tudo que mais quero é fazer minha casa em Atibaia. E minha mãe é instruida por eles a não ter nada, porque senão quando morrer vai deixar pra mim. Eu por acaso sou alguma... Qual a razão de tudo isso... Ah, não é porque sou a filha desnaturada, pior que não. Sempre cuidei da minha mãe, quando ela teve tumor no seio, eu que levei ao médico, juntei dinheiro e paguei a cirurgia dela com um dos melhores médicos de São Paulo, eu que estava junto em seus ataques de esquizofrenia. Ninguém deles sabe nada da minha vida, não sabe o aperto que passamos, não sabe o quanto o Luiz trabalha e estuda para termos uma vida melhor. Eu não entendo porque disso, porque alguém deseja tanto mal a outro que não faz a menor diferença. Nunca fiz mal a nenhum deles, é como disse, não tenho contato, eu não existo pra eles. E se incomodam tanto, nem dá pra chamar isso de familia, nunca vi igual. Ao invés de ficarem felizes de eu estar bem, casada com um homem bom, depois de tantas problemas que passei, não, querem me ver na pior. E perguntei a minha mãe o que ela disse ouvindo tudo isso, ela falou que não disse nada, ficou quieta, não sei se é sabedoria o silencio ou eu que sou muito reativa, mas se fosse com meu filho... Bom, fomos a Atibaia recarregar as energias e foi muito bom. Hoje o engenheiro da caixa vai vistoriar a casa que vendemos e depois é só esperar o dinheiro da venda ser depositado. Ai então retomaremos o projeto de nossa casa. Eu só sei que eu e o Luis estamos muito bem de familia.

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