"Temos duas vidas: a que sonhamos e a que vivemos" Talvez vocês não entendam esse post, mas é um desabafo. Hoje fui assistir um filme no sesc e mostrava dois lados. Presos politicos vivendo numa cadeia e presos comuns, isso na decada de 70 e depois o que o preso politico se tranformou, em deputado, e o preso normal, em traficante. Mas não é isso que o filme quis passar. Temos apenas duas classes: os opressores e os oprimidos, só. O mundo, a humanidade se resumo em tudo nisso. Tudo se chega a isso, todas as respostas se afunilam para esse fim, porem os opressores não querem deixar seu posto e confundem os oprimidos, fazendo com que dentro de sua classe, ocorram sub classe e assim desvia-se a atenção para o foco. Enquanto os presos politicos brigavam para se ter um jornal todo dia e não usarem uniformes, os presos comuns fumavam maconha e se matavam, mas todos pertenciam ao mesmo lado - os oprimidos - porem é dificil para pessoas comuns identificarem isso. Hoje não há mais briga politica, o sonho da revolução se foi e as brigas são outras. A juventude não discute a tomada do poder, a juventude é emo, drogado e funkeiro e as contradições sociais se confundiram e viraram questões pessoais. A sociedade nunca esteve tão individualista. E o sonho se foi. O que fazemos com esses resquicios que está lá dentro enraizado e que tenta aflorar, mas logo a realidade bate a porta. Espero que eu consiga passar para meu filho o que de fato acontece, espero que ele tenha clareza para enxergar e ser mais um nessa luta.
Nunca sonhei em ter uma vida pequeno burguesa, mas não temos opção, não há caminhos alternativos, o que resta é somente planejar nossa vida de acordo com o sistema, não tem mais como fugir. Acho que a humanidade nasceu assim, ruim , egoista, selvagem, cruel e não há mais nada que se possa fazer para mudar isso.
A INTERNACIONAL
De pé ó vítimas da fome
De pé famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo ó produtores.
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional
Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre comum
Para não ter protestos vãos
Para sair deste antro estreito
Façamos com nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito.
O crime do rico a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direito para o pobre
Ao rico tudo é permitido.
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres
Refrão
Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha.
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ele o restitua
O povo quer só o que é seu.
Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores.
Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verá que nossas balas
São para os nossos generais
Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita deixa o mundo.
Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar
Um comentário:
Pois é minha amiga, o mundo realmente está cada vez mais e mais egoísta...
E com isso os seres humanos, os seres classificados como "racionais", se tornam cada dia mais irracionais e inconstantes...
Mais o comodismo é mto mais facil do que a luta não é mesmo?
E o mundo continua assim...
E nós?
Aceitamos?
Temos que aceitar, pq a maioria se faz presente, e enquanto essa maioria for egoísta o mundo não vai ter jeito...
Um bbjo!
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