segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

é a vida

Esse fim de semana fomos a praia, meu pai tem uma casa de praia, lá na puta que pariu. Demora quatro a cinco horas para chegar na praia e não vale a pena pela praia, porque oh lugar pra ter gente feia, cruzes!
Mas ele gosta de lá porque tem lugar pra pescar, aff!
Eu não ando no sol, eu não tomo sol. Resultado, não aguentamos de tanto calor, ficamos na casa e só saimos a tardinha quando o sol já estava se pondo. Não sai muito da minha dieta, comemos peixe (meu pai pesca e tem o freezer lotado de peixe). Acho que estamos  muito sensiveis ao calor.
O Luiz trabalha no ar condicionado o dia todo, no curso dele em Santos tem ar condicionado, no carro tem ar condicionado, quando está muito quente, dormimos com o ar condicionado ligado. Eu passo metade do dia na academia, com ar condicionado. E lá estava muito quente, muito, os pés pegavam fogo.
A vó do Luiz continua no hospital, nós não vamos visitar porque ela está com uma infecção hospitalar, eu tenho transplante de cornea e bacterias adoram corneas transplantadas. A minha sogra está se virando sozinha, nem precisa ficar 24 horas no hospital, mas ela fica. O que podemos fazer, ela tem mais três irmãos que podiam ajudar e não ajudam. O Luiz tem trabalhado demais, estudado demais, temos o direito a passear. Já falamos, já brigamos com a familia toda, então agora nos afastamos, não nos envolvemos mais. Eu ligo e pergunto como está e só. Vou ajudar na reforma da casa dela, é só o que posso fazer. Eu liguei hoje e ela atendeu emburrada, porque fomos viajar e vamos de novo a semana que vem e de novo no carnaval. As pessoas precisam aceitar ajuda para serem ajudadas, senão não posso fazer mais nada. Se faço sou ruim, então fico na minha.

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